sábado, 27 de março de 2010

Jesus, os relacionamentos e a educação



Embora muitas pessoas acreditem que, em educação, o mais importante seja o conteúdo, a experiência nos mostra que, salutar é a habilidade de desenvolver e estimular relacionamentos.
A forma como o educador estabelece a sua relação com os alunos determina o interesse e a apreensão dos conteúdos e saberes necessários ao processo educativo. E isso vale para todas as formas de aprendizagem quer formal ou informal. Quer acadêmica, ou espiritual.
Nisso também Jesus é o nosso grande mestre. Durante seu ministério, Ele se relacionou com milhares de pessoas, com diversos temperamentos, status e caráter. E é surpreendente observarmos que Jesus não se comportava diante de seus educandos de uma forma convencional ou padronizada. Ele via em cada um, em cada momento educativo, uma ocasião ímpar que determinava a sua forma de conduzir. Nem sempre sua reação diante de um fato era a que esperávamos. Quando se esperava que Ele censurasse, Ele perdoou, conforme vemos no episódio da mulher pecadora que lava os pés de Jesus, narrado por Lucas 7: 36-50.
Poderíamos julgar que o Mestre nesse momento deveria censurar aquela mulher pelos seus pecados, mas vemos em sua atitude: primeiro, quanta misericórdia tem para nós pecadores e, segundo, que Jesus conhece as verdadeiras intenções do coração e sabe quando são verdadeiras as lágrimas de puro arrependimento e agradecimento. Uma lição a prender aqui é que não é o erro que deve ser julgado, mas a forma como lidamos com o erro. Aquela mulher admitiu o erro e aprendeu, para não errar mais. E o Mestre soube enxergar isso.
Mas nem sempre o método de Jesus era o mesmo. Em situações em que talvez fôssemos condescendentes, Jesus foi rígido e severo, como no episódio em que repreendeu os discípulos pela falta de fé, em Mateus 8: 23-27, quando tiveram medo diante da tempestade, ou no episódio em que censurou Pedro que não conseguiu caminhar sobre as águas, após olhar para as circunstâncias, narrado em Mateus 14:31. Jesus foi ríspido com os fariseus diante de suas atitudes hipócritas e usou de palavras duras ao admoestar-lhes. O que devemos aprender com essas formas diferentes de reagir ao ensinar?
Uma das lições é que as pessoas são diferentes, as circunstâncias são diferentes, portanto, o tratamento não deve ser idêntico. É preciso se firme em alguns momentos, mas em muitos outros a doçura é fundamental. É preciso saber lidar com os temperamentos e com as múltiplas inteligências. Há pessoas que aprendem com amor, outras com a dor. Há quem aprenda de ouvir, ou de ver, outras precisam sentir. Há pessoas que aprendem em uma única tentativa, outras precisam repetir várias vezes até que entendam. Assim como há pessoas que aprendem com as histórias alheias, com as metáforas e parábolas, há aquelas que só aprendem com a exposição direta e com seu próprio sofrimento.
Outra lição é que a aprendizagem não depende apenas do professor. O melhor professor pode não obter êxito em sua atividade se o aluno não estiver aberto a aprender. Não basta inteligência, é necessário motivação. Não adianta ter a faca e o queijo na mão, como afirma o dito popular. É preciso ter fome. A fome, ou o desejo de conhecer são essenciais no processo educativo. Jesus nos mostrou isso em Seu ministério. Milhares foram as pessoas que ouviram Seus ensinamentos, mas nem todos aprenderam. O Mestre era o mesmo, o conteúdo idem, mas o desejo de aprender era pessoal e intransferível. Quando a Bíblia diz que “muitos são chamados e poucos os escolhidos”, essa asserção nos remete ao fato de que muitos escutam, mas nem todos ouvem. Nessa escola, em que todos estão matriculados, só serão aprovados os que se comprometem com o ensino e desenvolvem um relacionamento pessoal com o Mestre. Assim como na escola secular, nem todos que ouvem a mesma aula apresentam o mesmo desempenho. É por isso, também, que o professor precisa estar atento ao tipo de aluno que tem em sua classe. Alguns precisarão ser reprovados para valorizarem o seu tempo e a lição.


Profa Aya Ribeiro

terça-feira, 23 de março de 2010

Pornografia

Imagine se seus filhos forem as vítimas desse mal que você promove

Sexo. Sua presença está com a raça humana desde o início dos tempos, mas nem sempre se entendeu seu significado. Não foi criado de qualquer jeito e sem pensar, mas planejado para completar uma importante união. Tem o poder de criar e, se mal usado, pode devastar. É fonte de grande prazer ou total destruição. E para os homens, se tornou objeto de obsessão e exploração.Lembra-se da profissão mais antiga do mundo?

A prostituição sempre foi um problema comum. As antigas cidades de Sodoma e Gomorra representam o máximo da imoralidade sexual.

No entanto, o que acontece em nossa época é totalmente novo.Antes da era das revistas pornográficas e da Internet, os homens tinham de ir a algum lugar para cometer pecados sexuais. No passado, o sexo ilícito acontecia de duas formas mais comuns: nas zonas de prostituição e nos casos de adultério. Era preciso muito esforço para praticar fantasias sexuais, pois não havia fotos de mulheres nuas ou de calcinha. Mas hoje é diferente. Nunca antes foi como é agora.

Nunca antes existiu a oportunidade de alimentar e cultivar um vício secreto. Com a chegada da Internet, tudo mudou. O que antes estava longe e exigia esforço para alcançar, agora pode-se experimentar com um simples clique do mouse. O sexo na Internet oferece de tudo: bate-papos sexuais ao vivo com parceiros do mundo inteiro, fotos e vídeos contendo imagens de excitantes corpos femininos, etc. A conseqüência é que os homens acabam se tornando consumidores descontrolados dessas ofertas.Sem mencionar a TV e as revistas. Para todos os lugares onde olham, os homens se deparam com imagens de mulheres sedutoras. Até mesmo as super-heroínas mais "inocentes" dos programas de TV têm seios grandes e sensuais e roupas bem curtas.

Assim é que, como o gênio da lâmpada pronto para satisfazer aos desejos da imaginação de um homem, a Internet, as revistas e a TV rodeiam os olhos e a mente masculina com suas estonteantes iguarias de nudez e sexo. Será que seria difícil imaginar a reação dos homens a esses convites? Anualmente, a indústria pornográfica lucra uns 20 bilhões de dólares. A pornografia não é um problema?Muitas vezes a pornografia é considerada um "crime sem vítimas". Há pessoas que acham que não há nada de mais em ver fotos e cenas de sexo ou de mulheres nuas. Mas no rastro desse vício há casamentos desfeitos, esposas inocentes abusadas emocional e fisicamente, meninas e moças estupradas e famílias financeiramente devastadas.As estatísticas são de assombrar:" As crianças, em média, são expostas à pornografia com a idade de 8 anos." 75 por cento dos estupradores condenados confessam que praticaram em suas vítimas as cenas que viram na pornografia." 80 por cento dos estupradores de crianças confessam que seu problema começou através da pornografia.

Então, quem é que poderia afirmar que a pornografia não prejudica ninguém? As vítimas desse vício são homens, cujas fantasias se tornaram desejos escravizantes. Elas são mulheres e crianças cujos corpos são usados como objetos descartáveis. Elas são as filhas que aprendem que o único modo de elas poderem receber amor é através do sexo e da sedução. Elas são as famílias que experimentam a destruição de sua segurança e auto-estima porque um pai ou filho não consegue mais ver as mulheres com dignidade e respeito, mas só como objetos de prazer. Enquanto se debate se a pornografia é prejudicial, a sociedade paga um alto preço com o aumento de casamentos desfeitos e crimes sexuais violentos.

Não se pode mais ignorar os problemas secretos que muitos evangélicos estão enfrentando. Num estudo, os homens de uma igreja foram convidados a responder se haviam comprado um bilhete de loteria, assistido a um filme de TV com cenas de nudez e sexo, olhado revistas pornográficas, se masturbado ou deixado de freqüentar os cultos da igreja por alguns meses e se eles eram divorciados.

Os resultados mostraram que, excetuando a compra do bilhete de loteria, as respostas dos homens não apresentaram diferença com o comportamento dos homens que não freqüentam igreja. Em outras palavras, as tendências dos homens evangélicos de ver sexo na TV, revistas e Internet, de se masturbarem e se divorciarem os deixou no mesmo nível de igualdade com os homens do mundo. Um problema que precisa ser tratadoAtualmente, até os profissionais da área de saúde mental reconhecem que uma conduta sexual compulsiva é vício sexual. Esse tipo de conduta torna o homem prisioneiro de desejos sexuais incontroláveis, da mesma maneira que um drogado ou alcoólatra não consegue viver sem a droga ou a bebida. Há as características comuns do vício: descontrole, ansiedade, sensação de pressão para praticar o vício e muitas vezes indiferença para com as conseqüências adversas. O vício é um problema espiritual, moral e emocional. Os sintomas que aparecem na superfície apenas indicam que há uma ferida profunda na alma.

Entretanto, o vício sexual não nasce da noite para o dia.Pode começar quando se adquire o hábito de ficar observando uma mulher bonita passar. O próximo passo é usar a mente para imaginar fantasias com mulheres. Depois que diminui o sentimento de culpa e o desejo de resistir à tentação visual, fica mais fácil observar fotos de mulheres de calcinha em revistas e catálogos de roupas femininas. Quando as emoções já não se satisfazem completamente com essas fotos, aí vem a vontade de ficar olhando as fotos que aparecem na Internet. A mente e o corpo começam a fazer viagens delirantes ao mundo proibido das irresistíveis mulheres nuas.

O viciado em pornografia sofre isolado, mas quem realmente colhe as conseqüências de seu pecado é sua família. Ainda que o homem consiga impedir seu hábito de se tornar uma obsessão, o tipo de homem que ele se torna é bem diferente do marido e pai ou filho que ele poderia ter sido. Ele tem dificuldade de se relacionar sentimentalmente com sua esposa. Além disso, ela não consegue competir com as mulheres de fantasia que parecem perfeitas e fazem qualquer coisa que ele exige. Não importa que ela se esforce, não importa que ela o ame e não importa até onde ela esteja disposta a ir para satisfazê-lo: nunca é o suficiente.

Em plena era da Internet, poucas igrejas estão preparadas para tratar do problema da pornografia fácil e instantânea e ajudar os homens. Raras vezes o assunto da pureza sexual ou da pornografia é mencionado do púlpito.

Algumas igrejas estão confusas e não conseguem tomar uma posição firme diante da questão homossexual enquanto outras fazem de conta que não estão vendo os casos de adultério em seu meio. Que tipo de mensagem essa situação transmite para os jovens? Já que muitos não mais acreditam na degradação do pecado ou na realidade do céu e do inferno, o que poderia impedir um evangélico de gozar os prazeres da pornografia na Internet?Podemos tentar tratar das feridas dos pecados sexuais, mas os traumas profundos das vítimas e dos viciados só poderão ser curados de uma forma: na alma, pelo Dr. Jesus Cristo.

É hora de enfrentar o problema com seriedadeOs homens cristãos foram chamados e escolhidos por Deus para abençoar suas famílias e comunidades. Eles são pastores e líderes leigos que têm a responsabilidade de liderar, amar, sustentar e proteger suas famílias e proclamar o Evangelho e discipular as pessoas. Eles são guerreiros, protetores e instrumentos de Deus na sociedade.Entretanto, os homens cristãos estão sendo alvos de um atirador frio e calculista cujo único objetivo é aniquilar a alma dos homens. Esse inimigo conhece bem as fraquezas masculinas. Derrubar os homens cristãos é o jeito que ele encontrou para agredir as igrejas cristãs.Por isso, precisamos adotar medidas contra seus ataques.

Homens, quando surge uma fantasia sexual, não podemos acompanhá-la. Se entregarmos a mente só um minuto, teremos mais dificuldades para vencer quando outras fantasias aparecerem. Se seu problema são as revistas, fique longe das bancas de jornais. Se é a Internet ou a TV por assinatura, desconecte-se. Se os catálogos de roupas femininas da sua esposa são uma tentação para você, converse com ela e peça-lhe que cancele sua assinatura. O que estou querendo dizer é que é preciso tomar a decisão de parar antes que se perca o controle. Faça como José: Fuja da tentação sexual (Gênesis 39:10-12). Se você sente que já está além de suas forças, há pessoas que podem ajudar.

Mulheres, é hora de despertar. Vocês precisam compreender as dificuldades que seus maridos e filhos têm para proteger a mente e mantê-la pura. Vocês precisam entender que cenas e imagens têm um impacto muito forte na mente masculina. Acima de tudo, vocês precisam ver que nós precisamos da ajuda de vocês.

Pais, não podemos nos dar ao luxo de subestimar o potencial do pecado. Vocês precisam treinar os filhos o mais cedo possível. Os meninos precisam receber instruções de como cuidar dos olhos e da mente. As meninas precisam entender que elas podem com muita facilidade se tornar o alvo da fantasia dos homens. Quando vocês rebaixam seus padrões e levantam a barra da saia delas, vocês ajudam a alimentar a imaginação e os impulsos de outros homens.Igrejas, não subestimem o crescimento do pecado. Apesar disso, devemos ter atitudes de humildade e esperança, em vez de medo e crítica. É preciso ajudar os irmãos que estão enfrentando lutas. É preciso transmitir a segurança e a vitória de Cristo e acompanhar os irmãos que se sentem fracassados e atormentados. Há a necessidade de os irmãos criarem grupos ou amizades dentro da igreja, onde eles possam prestar contas e ser auxiliados.

Contudo, ao enfrentar o problema da pornografia, não deveríamos pensar que somos melhores do que os outros. Sabemos que a graça de Cristo é oferecida a todas as pessoas, até mesmo para quem está envolvido em perversões sexuais.

Que essa graça nos dê a capacidade de ver o pecado como pecado e poder para ministrar para os que estão sofrendo feridas na alma.


PASSOS PARA A RECUPERAÇÃO


Há esperança para quem quer ajuda.

1. O primeiro passo é você confessar que tem um problema. Sua determinação de parar com suas próprias forças não vai funcionar. Provavelmente, você já tentou muitas vezes antes. Você precisa conversar com alguém de confiança.

2. O passo seguinte é pedir a ajuda de alguém que é mais forte do que você. Sua própria força nunca é suficiente. Não importa os tipos de atividade sexual em que você esteve envolvido. Ainda que você tenha praticado pecados pervertidos, o Deus que criou você ama você profundamente. Ele demonstrou seu amor incondicional e perdão por nós enviando seu próprio Filho, Jesus Cristo, para ser castigado por todos os nossos pensamentos e ações repugnantes. Crer no poder curador do amor de Cristo é a maneira mais eficaz de vencer o sentimento de vergonha que você tem tido na sua vida.

3. Em seguida você deve lidar com a solidão em sua vida. A chave é procurar relacionamentos saudáveis. De modo especial, você precisa formar relacionamentos com homens a quem você possa prestar contas. Você precisará da ajuda de outros homens para deter sua atividade sexual errada. Grupos de apoio poderiam ser a solução para você. Você também vai precisar de apoio espiritual. Para você sentir ânimo em seu relacionamento com Deus você precisa fazer amizades com pessoas que têm os mesmo alvos espirituais que você.

4. Você também precisará trabalhar seu relacionamento com sua família e amigos íntimos. Amizade íntima com eles pode ser um desafio real para você. Levará tempo e talvez seja necessária a orientação de um bom conselheiro da igreja. Se você é casado, sua esposa pode estar precisando de tanta ajuda quanto você - para tratar do sofrimento causado pelo seu vício. Muitos homens que usam o sexo para lidar com mágoas sofreram traumas profundos no passado - talvez tenham sido abusados sexualmente ou abandonados.

5. Por último, você precisa saber controlar as mensagens sexuais ao seu redor. Você precisa de ajuda para saber reagir às constantes e enganadoras mensagens sobre a sexualidade que são tão comuns na sociedade - as insinuações sensuais dos programas de TV, os e-mails com convites sexuais, etc. Seu espírito ferido clama por paz e cura. Você precisa da ajuda de um conselheiro de confiança.


Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual (Editora Betânia) e membro do Howard Center for Family, Religion & Society

www jesussite.com.br

sábado, 20 de março de 2010

Educar para a vida: eis o grande desafio do professor




No contexto social, o professor é o primeiro instrutor que a criança tem na vida, fora da família. É fato que as crianças dependem dos professores para se tornarem cidadãos conscientes de seus direitos e deveres para com a sociedade. Sabemos que a cidadania, a política, as condições socioeconômicas e a saúde têm início na educação, na escola. Quanto pior é a escola, mais submisso, vulnerável e ignorante um povo se torna. Portanto, todo princípio educativo deve estar pautado em um objetivo social. Educar para a vida é educar com bases sólidas e não há base mais sólida do que os ensinamentos de Jesus. Jesus ensinava as pessoas a aplicar lições espirituais à vida cotidiana. É necessário mais do que o conhecimento de fatos para mudar uma vida. Por isso, o maior desafio do professor é ajudar os alunos a transferirem a verdade para a sua vida. Não basta adquirir sabedoria, acumular conhecimentos é preciso saber aplicar o conhecimento à vida. Jesus ensinava de forma diferente, por isso os ouvintes ficam admirados, pois Ele falava com autoridade. Não falava só da boca para fora, Jesus falava com o coração. E é nesse ponto que gostaria de destacar o papel do professor diante de seu ministério. Falar com o coração é falar com convicção. Jesus não se limitava a repetir as belas palavras usadas pelos doutores da lei. Falava com naturalidade, porém, com calor e entusiasmo. Deixava transparecer que conhecia o assunto. A educação sem o exemplo é infrutífera. Frases feitas, palavras bonitas, podem até provocar reação instantânea, mas não convencem nem convertem. As palavras desacompanhadas de exemplos caem no descrédito e no esquecimento. Mais do que falar, é preciso viver o que se diz. Ao observamos os evangelhos vemos que o evangelista Marcos não se preocupou em relatar o que Jesus ensinava, mas sim, o modo como ensinava. Isso é fundamental para que possamos entender as bases de uma educação verdadeiramente sólida. Jesus deixou a marca de sua didática pessoal, ensinou-nos que uma educação salutar deve levar a uma vida vitoriosa e para isso três coisas são fundamentais: atitude, persistência e compromisso. A atitude se reflete na forma de vida, na convicção com que defendemos nossos valores. A persistência é marca de vitória porque leva a conquistas duradouras. Quem muda de doutrina, de idéia e de pensamentos ao sabor do vento não se firma, não se sustenta, assim não conhece os resultados. Mas o compromisso é fundamental. Jesus demonstrou compromisso com sua missão de ensinar e de salvar a humanidade, por isso venceu e nos deu o exemplo a ser seguido. Não há como vencer os obstáculos que a vida nos interpõe sem sermos constantes e firmes, sem termos uma palavra única diante daquilo que nos propusemos a vencer. Compromisso é aliança e nela não há ruptura.
Uma educação pautada nos princípios de Jesus leva a uma vida de vitórias e é marcada pela dedicação, a mesma mostrada pelo Mestre, pois ela resultará num progresso constante do professor, quer seja em relação à habilidade no ensino e crescimento espiritual de seus alunos; quer seja em relação a sua própria vida cristã.
Fica aqui a recomendação de Paulo "...o que ensina, esmere-se no fazê-lo" (Romanos 12:7).






Profa Aya Ribeiro

quarta-feira, 17 de março de 2010

Orkut! O que Deus diria do seu?



Orkut

Todo mundo está falando dele. O Orkut é a maior novidade do momento quando o assunto é comportamento cyber. Alguns não sabem direito o que é, mas já ouviram falar dele, outros (muitos) participam dessa comunidade, com mais ou menos freqüência. Mas, para todos, o orkut parece exercer um estranho fascínio, tanto para apoiá-lo, como para criticá-lo. Por um lado vemos a possibilidade de fazer novos amigos/amigas. Por outro temos também a idéia mentirosa de querer ser o que não somos.Há muito tempo pensei em fazer um perfil e participar. Recebi muitos convites. Então há dois meses criei um. E tenho visto que muitos cristãos estão usando este meio de comunicação de forma desagradável a Deus. Independente de todas as ferramentas que o orkut proporciona, parece que não é a somatória delas que envolve as pessoas na sua onda. Alguns dizem que é apenas um modismo passageiro que, por não ter utilidade, em breve, as pessoas vão se desligando da comunidade. Mas isto não é verdade. Cada vez temos o interesse mais profundo em conhecê-lo.Quando falamos sobre seu uso no Brasil, este fascínio parece ser ainda maior. O Brasil é o país com a maior presença no orkut. A presença do brasileiro fica ainda mais significativa se pensarmos que, a maioria da população, infelizmente, ainda não tem acesso à internet. O que venho a dizer é que um estudo Bíblico pela internet fica difícil para o cristão procurar. Mais ele faz o possível e até um extremo sacrifício para estar presente na lan-hause batendo um papo no orkut. Sem contar às comunidades que muitos cristãos estão participando. Comunidades estas que até algumas pessoas não cristãs jamais pensariam em estar.Talvez você esteja ai achando isso uma bobagem. Mais eu lhe pergunto: O teu filho ou tua esposa/esposo tem acesso a sua identidade no orkut? Muitos dirão que sim. Mais creio que muitos também dirão o contrário. Creio que precisamos mais vigilância dentro de nossos lares. Tenho relatos de pessoas mentirosas (crentes) em seus perfis. Sinto muito mais estes não fazem parte de meus contatos. Talvez seja duro demais, não sei. De uma coisa eu sei: O pai da mentira é o diabo. Seja mentira virtual ou não. Temos visto também uma forma diferente de expressão nas pessoas que se identificam com nossa fé dentro deste quadro Orkut. Seria este o lado que a igreja estaria prendendo? Ou que os pastores desconhecem em suas ovelhas? Não sei. Talvez. Muitos na realidade têm sido tragados pelo diabo dentro de suas casas. Pode-se dizer que a intenção é estar em contato com os amigos. Mas aqueles que estão na comunidade sabem que, aqueles amigos freqüentes em suas conversas às vezes são vistos de outra forma.Tenho visto perfil de alguns dos nossos com as mais variadas formas. "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós". Mas alguns há que se declaram amantes do mundo e de suas concupiscências. A Bíblia condena tais hábitos. Abro novamente um parêntese para dizer que sou usuário do Orkut, esta mensagem é apenas um alerta. Por várias vezes quis excluir meu perfil mas confesso que ainda não o fiz. Por isso resolvi hoje colocar um alerta para pais, pastores, lideranças etc.Sem contar a confusão teológica que as comunidades postam. Ocasionadas por várias mentes pensando de formas variadas. E temos ainda o risco de termos membros de nossas igrejas ensinados por satanistas. Desde heresias a prostituição, tem de tudo. "Como uma fonte de água doce jorra ao mesmo tempo água salgada". Entre o perfil das pessoas mundanas e o perfil do povo de Deus no Orkut, não há muita diferença, pois ambos ouvem as mesmas músicas, curtem as mesmas coisas. Em Romanos 6 Paulo declara: “Andemos nós em novidade de vida” e em 2 Coríntios 5.17 "Se alguém está em cristo nova criatura é, tudo se fez novo". Como pode então o povo de Deus estar no Orkut e não fazer nenhuma diferença? Olha a mensagem de Paulo aos Filipenses: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai". Como podemos dar exemplo como filhos de Deus, se no Orkut, nossas fotos revelam impureza, seios, pernas e nádegas à mostra para quem quiser ver. Imagino a tristeza no coração de Deus. Onde está a santidade do povo escolhido? Na cruz o sangue de Jesus escorreu por nós, fomos comprados por alto preço e não podemos nos conformar com os padrões deste mundo impostos a nós. Devemos fazer a diferença, a Palavra declara que os que seguem a Jesus de forma alguma serão confundidos. Se você tem fotos em seu álbum, nos padrões acima citados, delete meu irmão. Façamos a diferença. Deixo ainda esse texto para reflexão:“Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação”.(1Ts 4.7)
Fiquem na paz.


Pr. Adelcio Ferreira (semenadoapalavra.net)

sábado, 13 de março de 2010

A pedagogia de Jesus e a educação de nossos filhos


Educar não é tarefa só dos professores. Somos todos educadores em potencial, em nossas relações. E nossos filhos são os principais alvos de nossa atuação como educadores. Mas nossa maneira de educar os filhos tem como referência a pedagogia de Jesus? É uma questão que devemos considerar pensando inicialmente quais sãos os reais objetivos da educação e qual é o nosso papel nesse processo.
Como pais, devemos ser espelho, mas também nos espelhar em um grande educador para que nossas ações sejam refletidas. E se educar é promover o potencial de desenvolvimento de uma pessoa em todos os níveis, moral, intelectual e afetivo, como educadores que somos, como melhor educar nossos filhos e como bem realizar a nossa missão?
Se temos Jesus como modelo máximo de educador, devemos buscar nossa estatura moral, como ensina Paulo em Efésios 4:13 “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”.
Dessa forma é preciso que compreendamos quais são os princípios que nortearam a ação pedagógica de Jesus, para que neles nos espelhemos.
Jesus olhava e se dirigia às pessoas como se cada uma fosse única, importante e digna de atenção. Em várias narrativas vemos isso de forma clara. Ele olhou para a mulher Cananéia, assim como fez com o cego Bartimeu, com a mulher samaritana, com o coletor de impostos, dentre tantos outros. Mas cada um era único e tratado com interesse ímpar. Cada um a quem Jesus dirigiu sua ação educadora foi tratado de forma pessoal, sem comparações. Com nossos filhos também devemos agir assim. Nada mais terrível do que se perceber entre filhos a comparação e o tratamento desigual.
Jesus valorizava o contato pessoal e tocava as pessoas, ainda que só com o olhar. O toque, o estímulo era perceptível em sua ação. Para educar, é precisa tocar. Mexer com o espírito humano, e isso envolve valorização da linguagem e da cultura individual. Cada ser humano é único e deve ser educado como ser especial.
Jesus dava exemplos, não só teóricos, mas de vida prática. É impossível querer que nossos filhos sejam aquilo que não ensinamos. Se queremos que eles sejam honestos e verdadeiros, a verdade deve prevalecer em nossas atitudes. Se queremos que eles tenham compromisso, devemos ser firmes e constantes em nossas decisões. Se queremos que eles estabeleçam relações sólidas e estáveis, devemos ser maduros e comprometidos em nossas relações que servirão de modelos a eles.
Jesus buscava exemplos da vida cotidiana e era coerente. Como podemos querer que nossos filhos tenham uma só palavra, se nosso lema for: faça o que eu digo e não faça o que eu faço? Como queremos que eles se desenvolvam em bons princípios e andem em boas companhias, se nosso lema for: antes mal acompanhado do que só?
Os ensinamentos de Jesus eram passados com suavidade, porém, com autoridade. Não podemos agir diferente com nossos filhos. Não é pela imposição que os convenceremos a seguir um caminho correto, mas pela força de nossas atitudes firmes e corretas. Vemos que Jesus não se impõe, todavia, revela-se; atrai pelo processo de libertação.
E o mais importante: Jesus caminhava com seus discípulos, como nos mostra Lucas 24:15 “E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.”
Aqui está a chave da verdadeira educação: ir com. A questão não é dizer como ir, ou ensinar aonde ir. Num mundo atribulado de transição em que vivemos, só existe uma fórmula infalível para que nossos filhos não se percam: uma educação centrada nos princípios de Jesus, com fundamento em Sua palavra. E por isso mesmo é mais do que necessário que caminhemos com nossos filhos, se queremos educá-los para a busca da estatura de Cristo.




Profa Aya Ribeiro

sábado, 6 de março de 2010

Jesus, a Pedagogia e a Retórica

Durante alguns anos, lecionei Retórica e Argumentação nos cursos de Direito. Uma das técnicas argumentativas que ensinava aos futuros advogados era o Recurso de Presença. Essa técnica consiste no emprego de procedimentos que têm por objetivo ilustrar a tese que pretendemos defender para fazer com que o interlocutor, ou auditório, seja persuadido a aceitá-la. São vários os procedimentos, entretanto, o melhor recurso de presença são as histórias. Um argumento apresentado por um Recurso de Presença tem efeito redobrado sobre o auditório. Mas isso não é nada original, nem foi criado pelos retóricos gregos, ou neo retóricos, tampouco pelos pedagogos. Jesus já utilizava com propriedade as parábolas como recurso de presença e, antes dele, outros personagens bíblicos faziam uso dessa técnica argumentativa e pedagógica.
Os judeus, desde os tempos do Antigo Testamento, usavam as parábolas como recursos didáticos. Entre as inúmeras pessoas que usaram este recurso a fim de comunicar uma mensagem clara e acessível encontramos o Profeta Ezequiel e os Sábios de Israel. Eles assim o faziam porque uma verdade ficava mais clara e inteligível ao povo quando era acompanhada de uma narrativa que colocava a realidade a ser percebida com a história a ser contada.
Quando Jesus ensinava usando a parábola Sua intenção era comparar um episódio do cotidiano com uma realidade espiritual. Esta é a principal razão pela qual repetidamente a parábola se inicia com o adjetivo “semelhante”, que também significa “da mesma natureza”, “igual” ou “similar”.
Um dos principais objetivos da parábola é provocar a imaginação e a consciência dos ouvintes de modo que ele se identifique com os personagens da narrativa. Essa é a intenção dos advogados, promotores, professores, pregadores...
Jesus empregou as parábolas com dois objetivos principais: didático e teológico. No primeiro, assumia a função do sábio, e, no segundo, a do rabino. Esta distinção deve ser entendida didaticamente, posto que o rabino era tanto sábio como teólogo.
Como sábio Jesus demonstrava a loucura em construir uma “casa na areia” ou mostrava a insensatez de se “confiar na própria riqueza”. Conselhos não muito distantes daqueles praticados pelos sábios de Israel nos idos do Antigo Testamento. Veja, por exemplo, o “dito metafórico” de Lucas 4.23: “Médico, cura a ti mesmo”. Nesse caso, temos então, uma parábola que estabelece uma comparação direta ou metafórica. Percebe-se, portanto, que o ensino parabólico é direto e simples, a fim de que toda audiência possa compreender a insensatez ou a sabedoria demonstrada pelos personagens da parábola. Desde criança somos acostumados às histórias fictícias ou reais, contos de fadas, fábulas, aventura, mistério, histórias de amor e até mesmo as narrativas do dia-a-dia fazem parte de nossa construção de significados e conhecimento.
Jesus, como um grande Mestre, um magnífico pedagogo, soube explorar esse recurso e nos ensinar também as técnicas argumentativas.
Uma vez compreendida a mensagem por detrás da comparação, os ouvintes são conduzidos a comparar a história contada e a realidade vivida. As histórias simples, contadas por Jesus, tornavam-se uma verdade prática, e eram possíveis de ser entendidas por todos, uma vez que cada um poderia trazer o significado para o seu universo particular.
As comparações usadas por Jesus não apenas apresentavam uma verdade, mas também condenavam atitudes arbitrárias, injustiças sociais e hipocrisias religiosas. Seu ensino não era apenas anunciação do Reino dos Céus, mas também denúncia dos pecados dos homens.
Com Jesus aprendemos não só a argumentar, mas a fazer da palavra um instrumento de ação em prol de uma humanidade melhor. Tanto os professores da Escola Bíblica como da academia secular, somos instigados pelo exemplo de Cristo usar a palavra no seu sentido maior, como uma gênese criativa, a elevar nossos alunos, a provocar sua transformação.






Profa Aya Ribeiro

terça-feira, 2 de março de 2010

Jesus: o maior Mestre

Sou professora há quase três décadas e a cada dia sinto que mais aprendo do que ensino. Em minhas aulas, por todo o Brasil, tenho desenvolvido a metodologia do humor e amor e, sempre procuro demonstrar o quanto meus alunos são importantes e minha tarefa significativa. Tive oportunidade de estudar com bons professores que me ensinaram a gostar do faço. Mas nenhum deles me ensinou ou me ensina mais do que Jesus Cristo. Transcrevo a seguir as lições do Mestre para aqueles que ensinam, as quais tento sempre colocar em prática:
1- Jesus observava os alunos. Jesus era Mestre em duas importantes áreas da educação: o assunto e o discípulo. Se devemos seguir os métodos do Mestre por excelência, devemos não somente dominar a matéria, mas também conhecer o aluno. O apóstolo João disse de Jesus: “E não precisava de que alguém Lhe desse testemunho a respeito do homem, porque Ele mesmo sabia o que era a natureza humana”. (João 2:25)
2- Jesus fazia as perguntas. "Que vos parece?" era uma das expressões preferidas de Jesus. Os quatro evangelhos registram mais de cem perguntas que Jesus fez. Por que Jesus fazia tantas perguntas? Porque Ele sabia que uma boa pergunta prenderia a atenção e desafiaria o raciocínio. Este princípio está em harmonia com o que há de melhor nas atuais teorias sobre o ensino. Disse um educador: "Muitos alunos encontram dificuldades para ordenar seu pensamento, a menos que tenham a possibilidade de expressar oralmente sua confusão e declarar seus conceitos". (John T. Sisemore, Blueprint for Teaching, 28). Ellen White declara ainda: "Ele (o aluno) deve ser levado a apresentar essa verdade claramente, com suas próprias palavras, para que seja evidente que vê a força da lição, e sabe aplicá-la". (CPPE, 392)
As perguntas abrem caminho para a discussão e levam o estudante a participar. Elas ajudam o aluno a pensar e a lidar com as grandes idéias.
3- Jesus sabia ouvir. Há pouco mérito em se formular uma pergunta - a menos que o professor dê tempo para que o aluno responda. O diálogo é uma parte importante do aprendizado. Jesus respeitava os discípulos e os ouvia. Devemos seguir Seu exemplo
4- Jesus usava as escrituras. Está escrito" é outra frase que Jesus repetia. Por quê? Porque as Escrituras davam autoridade a Suas mensagens. Referências freqüentes à Bíblia darão crédito às apresentações que fizermos. O poder de transformar vidas encontra-se na Palavra do Deus vivo. Como professores, podemos entreter, podemos impressionar ou mesmo inspirar - mas é da Palavra viva que as pessoas necessitam mais. Nosso objetivo é inspirar os alunos a folhear a Bíblia e esquadrinhar as Escrituras em busca do conhecimento da verdade.
5- Jesus queria que as pessoas pensassem por si mesmas. Jesus não queria que Seus seguidores fossem meros refletores das opiniões alheias. Desejava que Seus discípulos tivessem pensamentos próprios. Observemos estas palavras: "Os professores devem induzir os alunos a pensar, e a entender claramente a verdade por si mesmos. Não basta ao mestre explicar, ou ao aluno crer; cumpre suscitar o espírito de investigação, e o aluno ser atraído e enunciar a verdade em sua própria linguagem..." TS, vol. II p. 427
6- Jesus ensinava as pessoas aplicarem lições espirituais à vida quotidiana. É necessário mais do que o conhecimento de fatos para mudar uma vida. Por isso, o maior desafio do professor é ajudar os alunos a transferirem a verdade para a sua vida.
A verdade precisa causar mudanças na prática. "Mera compreensão intelectual da Palavra de Deus não será suficiente para influenciar os hábitos da vida, pois a vida é regulada pelas condições do coração. O Evangelho deve ser visto como relevante para os dias atuais. Foi assim que Jesus ensinou. Ele falou acerca de impostos, rebanhos e colheita. Ele estabelecia relações entre a espiritualidade e o mercado, o lar, o casamento e as crianças. A ilustração é um recurso valioso para a aplicação dos ensinamentos. O professor deve usar histórias e partilhar suas próprias experiências.
7- Jesus usava repetições. A repetição é um importante princípio da educação; reforça a verdade. Por que há quatro evangelhos na Bíblia? Uma das razões é a repetição. Jesus repetia importantes verdades vez após vez, porque Ele sabia quão facilmente nos esquecemos. No encerramento de uma aula, o professor deveria tomar alguns momentos para resumir: "O que foi que aprendemos hoje?" Enquanto os alunos respondem, ele pode fazer um resumo dos pontos principais. Isso ajudará a fortalecer a memorização. Alguns podem considerar desnecessário esse procedimento no ensino de adultos, mas esta técnica é tão importante para adultos como para crianças.
8- Jesus usava atividades de aprendizado. Jesus demonstrou métodos notáveis de ensino. Ele programou a mente humana para aprender fazendo. O sistema sacrifical do Antigo Testamento era uma atividade de aprendizado. Os Evangelhos registram mais de 50 casos em que Jesus usou uma atividade como método de ensino. Vinte e quatro dessas atividades envolviam quatro ou mais dos cinco sentidos. Observe o seguinte: "Enchei as talhas com água"; "Lançai vossas redes ao mar". Jesus instituiu o batismo por imersão, o lava-pés e a Ceia do Senhor. Tudo isso constitui atividades de aprendizado.
As pesquisas modernas no campo da educação mostram que o envolvimento dos alunos, utilizado por Jesus, é um método eficiente de aprendizado. Depois de três dias, a pessoa comum recorda: - 10% daquilo que leu; - 20% daquilo que ouviu; - 30% daquilo que viu; - 50% daquilo que ouviu e viu; - 70% daquilo que disse; - 90% daquilo que disse e fez. (Baseado na pesquisa da Universidade do Texas). Um provérbio chinês diz: O que eu ouço, esqueço; O que eu vejo, recordo; O que eu faço, aprendo.
9- Jesus contava histórias. Jesus era Mestre na arte de contar histórias. Suas histórias são modelos de simplicidade, clareza e concisão. Suas metáforas, comparações e perguntas ainda prendem a atenção até mesmo dos ouvintes mais indispostos e indiferentes. Seu uso do suspense, da surpresa, do contraste, a Sua economia de expressão e o Seu apelo à imaginação eram soberbos. Jesus usava constantemente este método de ensino. "Sem parábolas nada lhes dizia". Mateus 13:34 Os métodos educativos são importantes, mas o caráter e a atitude do professor são vitais. "O amor, base da criação e redenção, é o fundamento da educação verdadeira". Jesus era eficiente como professor porque Seu amor se expressava no olhar, nas palavras e em Seus atos. Se quisermos ensinar como Jesus ensinou, devemos ter Seu amor no coração.






Profa Aya Ribeiro

Missão

Encorajar a prática da oração intercessória na vida espiritual de cada membro da Igreja Cristã Manancial de Vida.