sábado, 5 de janeiro de 2013
domingo, 29 de maio de 2011
Qual é pior: o ladrão de bolsas, ou o ladrão de boa fé?
A Bíblia afirma que os ladrões não terão parte no Reino de Deus. E nisso se incluem aqueles que roubam sem ter testemunhas. No Reino de Deus não é necessário câmeras de segurança, ou prisão em flagrante, pois Deus tudo vê, tudo sabe e conhece o coração de quem arma contra o próximo, toma emprestado e não paga o que deve porque pensa estar sob a proteção da falta de provas, de documentos ou de testemunhas. Quem toma emprestado e não paga não é diferente do ladrão que arromba o cofre ou bate a carteira. É pior e mais perigoso, porque se senta à mesa e rouba pela confiança, pela falta de cuidado e precaução que possivelmente seria tomada diante de estranhos.
Quem rouba o irmão age multiplicadas vezes de forma pior, porque conhece a palavra e a usa para saquear o que Deus deu ao outro. Porque usa a palavra de Deus como arma para ludibriar e convencer. Porque não usa de violência não significa que não é ladrão. Pior do que esse, reconhecido pelo mundo como tal, o ladrão da boa fé é muito mais perigoso e desonesto do que aquele que empunha uma arma ou que arromba uma porta. Esse tipo de ladrão que toma emprestado e não paga, que compra e não quita a dívida, não abre cofres com maçarico, mas leva sua vítima a abrir sua bolsa espontaneamente, crendo que está diante de alguém de bem e que precisa de sua ajuda num momento difícil. Esse ladrão arromba a alma e o coração, tornando-se em curto tempo (o da possível cobrança) em um inimigo mais perigoso, um opositor ferrenho ou deliberadamente um mero desconhecido. De amigo presente e que reconhece o valor único do outro, passa a adversário, manchando a honra e a reputação de seu ajudador. E age exatamente como um ladrão porque mesmo não tendo nenhum documento que formalize o seu delito a sua consciência lhe acusa fazendo com que evite de todas as formas os caminhos de seu credor. Não conhece mais aquele que lhe abriu as portas, não sabe mais onde mora, desconhece seus telefones para justificar sua ausência. Muda de endereço ou de estado sem comunicar ou sem se despedir, como um fugitivo que sabe que será procurado. O pior disso tudo é que mesmo o homem não o tendo acusado formalmente, o ladrão sabe por si de sua condição e sabe que não há como esconder seu paradeiro de sua consciência ou de Deus, por isso vive como tal, sem amigos fiéis, sem poder dormir o sono dos justos, porque sua consciência o acusa, ou mesmo que não tenha a consciência não tem paz, porque paz é fruto de um espírito em tranquilidade e em harmonia com Deus. E, certamente, Deus não tem parte com ladrões.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Conhecendo o processo de libertação

Quando a pessoa está em processo de libertação e não conclui da maneira correta, ela se sente forte e acha que pode caminhar com suas próprias pernas, que não deve ouvir os conselhos dos seus intercessores e que já sabe o suficiente sobre a palavra para tomar as próprias decisões. Disso decorre que ela não busca corretamente a edificação, firmando na palavra, participando da escola bíblica, se resguardando em jejuns e oração, fugindo do mal que antes a escravizava, mas que ainda continua rondando sua vida. Essa pseudo libertação acaba por se tornar um problema maior em sua vida, pois dá lugar à ação do inimigo. Precisamos saber que ele não desiste facilmente, que, ao contrário de muitos cristãos, ele é persistente e insiste nas mesmas estratégias para atingir o seu objetivo: tirar o escolhido do alvo. Isso significa que ele não abandona seus propósitos e age com determinação para roubar as bênçãos. Sabemos pelo conhecimento da palavra de Deus que ele não tem permissão para nos tirar o que Deus deu, mas que somente nós podemos dar a ele essa permissão. E a única maneira de autorizarmos a ação do diabo em nossas vidas é o pecado. Pecar significa fugir do alvo. Quando pecamos, damos autorização ao inimigo para atuar em nossas vidas, porque afastamos a mão de Deus de reger ao nosso favor. Se nos desviamos do alvo, passamos uma procuração ao inimigo e ele envia seus cooperadores para atuar em nossas vidas, com legalidade.
Jesus deixa isso claro em Mateus 12:43-45. Se a pessoa não está completamente liberta, ela continua correndo sérios riscos de dar espaço à ação do diabo que de modo algum desiste dela, mesmo porque sabe que é escolhida e que está tentando trilhar o caminho de Deus. Mas é preciso persistência e, sobretudo, obediência, sem questionamento, porque o mundo espiritual tem reflexo no mundo físico, mas não é visível por aqueles que ainda não estão vendo a luz por completo.
43 E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
44 Então, diz: Voltarei para a minha casa, donde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada.
45 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.
Infelizmente, é comum ver nas igrejas pessoas que passam muito tempo apresentando sintomas de falta de libertação, achando-se libertas e voltando a manifestar em outras ocasiões. Por que isto acontece? Porque o espírito imundo que estava com ela originalmente foi arrancado, quando ela se dispôs a viver no caminho de Jesus. como ela não vigiou, deu livre acesso para ele voltar. Não é difícil compreender: a casa foi limpa, adornada e não foi preenchida novamente. Assim ele volta, e volta pior do que era, trazendo consigo outros companheiros.
Mas, como quebrar este ciclo? A única forma é esvaziar-se de sí e encher-se de Deus. Deixar de lado as próprias escolhas, que, em geral, são feitas sob a sugestão do maligno, e olhar para o alto. Esvaziar a casa e a ornamentá-la para o Espírito Santo é a única solução. Desse modo, ao encontrar libertação, deve-se imediatamente adotar uma postura de combate ao pecado, de combate ao demônio, de santificação, de amor a Deus e pedir com todas as forças que o Espírito Santo preencha os espaços deixados pelos demônios, tornando assim impossível ao diabo entrar. “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7)
O diabo tem atacado, principalmente, na vida emocional das pessoas, porque sabe que essa área leva à destruição de outras. Quem não tem equilíbrio emocional, em geral, não tem equilíbrio social, financeiro, profissional. O que ganha de um lado, perde de outro. Além disso, ele sabe que, atacando a família, a célula mais forte da sociedade, ele domina os fragilizados com a separação, com problemas nos relacionamentos, por isso investe com toda força nos relacionamentos. Mas não pensem que ele age ostensivamente, mostrando as garras e os dentes. Isso ele faz em outro estágio, quando o desavisado (ou o avisado que não vigiou) já se encontra na lama. O diabo é sutil e persistente. Ele sugere, não ataca frontalmente. E muitas vezes se apresenta tão inocentemente que acreditamos que ele venha de Deus. Veja o que diz Paulo em 2 Coríntios 11:14 “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz”.
O importante é reconhecermos que ele não brinca e se dermos espaço vai entrar com seu exército para vencer a batalha, mesmo sabendo que é um derrotado. Jesus já venceu por nós, mas se damos legalidade ao diabo, ele afasta de nós o direito de filhos e nos escraviza no pecado. E somente nós podemos legitimar sua ação. Veja o que ele faz para atacar a vida pessoal de quem não se liberta complemente, dando espaço para que outros sete voltem e se instalem, encontrando a casa adornada. Ele usa seus demônios para atacar o ponto fraco de uma pessoa. Eis alguns deles, que agem na vida emocional:
1 Espírito de encantamento: faz com as pessoas se aproximem, principalmente as carentes e que estão em sintonia; cega os olhos aos defeitos e problemas que tão logo se apresentarão; quando ele age, faz com as pessoas se sintam atraídas pelas aparentes qualidades e não enxerguem nenhum defeito ou incompatibilidade, seja ela pessoal, moral, física, ou religiosa;
2 Espírito de confusão e contendas: provoca discussões e brigas por qualquer motivo, ou mesmo sem motivos, para estimular a divisão e o afastamento; faz com que surjam opiniões contrárias à palavra de Deus e estimula a desobediência; quando esse espírito age, o que prevalece são os desejos próprios, a palavra de Deus é negligenciada e até mesmo usada para justificar os erros e pecados mais vis;
3 Espírito de indiferença: faz com que a pessoa não se importe com o outro, com suas reações e anseios; provoca o mutismo e a pessoa só enxerga os seus próprios sentimentos, sem considerar que a ordem de Deus é suportar uns aos outros com amor; quando esse espírito age, o que domina é o “eu”, nunca o “nós”, então, tudo que a Bíblia ensina sobre caminhar juntos, sobre dar honra ao outro, sobre ser dois e não uma só carne é desconsiderado e a pessoa peca por omissão e desobediência;
4 Espírito de separação: tudo faz para separar a pessoa de quem as coloca no caminho do Deus, separa casais e tumultua relacionamentos que edificam, levando a pessoa à sintonia com outras pessoas problemáticas e que a afastarão de Deus; quando esse espírito age, sopra no ouvido da pessoa que o amor acabou, que deve buscar o que a faz feliz, que há opções melhores, que o importante é ser feliz e buscar o prazer ao lado de quem possa despertar esse sentimento que já não mais está presente no lar;
5 Espírito de licenciosidade: faz com que a pessoa se envolva com todo tipo de pecados, seja promíscua e aceite com naturalidade a degradação sexual, moral e pessoal; ela passa a achar correto o que até mesmo a moral mais flexível condena: a prostituição, a perversão, o homossexualismo; quando esse espírito está agindo, a pessoa vê as coisas por um ângulo totalmente contrário à palavra de Deus e passa a viver de forma imoral, em desobediência a Deus, em choque com a sociedade e com os valores morais e cristãos. Ela não vê erro em se prostituir, em vender o próprio corpo ou usufruir da prostituição, ela não enxerga que sexo fora do casamento também é prostituição, mesmo que não seja comércio do próprio corpo;
6 Espírito de angústia e depressão: faz com a pessoa se desencante com tudo e tenha uma tristeza aguda, pois não se satisfaz com nada que recebe e não encontra forças, nem fé para reagir diante das situações; quando esse espírito age, ele faz com que a pessoa se entregue aos próprios problemas e se isole, provocando um sofrimento mental, perda de sono, falta de interesse pelas coisas que antes gostava, perda da auto estima, fobia social, desorientamento pessoal. A pessoa perde o foco e a visão dos próprios planos, deixando-se levar pela tristeza e desencantamento;
7 Espírito de dúvida e negação: faz com que a pessoa não aceite a exortação de quem quer que ela não entre no caminho da destruição; ela passa a questionar a vida das outras pessoas em vez de aceitar a ajuda que lhe é oferecida para sair do abismo; faz com que a pessoa não reconheça que precisa de ajuda e apoio para se libertar; quando esse espírito age, ele leva as pessoas a colocarem em xeque a vida de quem lhes instrui, pastores, amigos mais próximos, cônjuge, pais, enfim, todos aqueles que poderiam ser o seu porto seguro em momentos de lutas e intercessores na presença de Deus; assim condena qualquer atitudes dessas pessoas e dá ouvidos aos interesses contrários, usando a palavra de Deus para justificar ações erradas;
8 Espírito de destruição: leva a pessoa a perder tudo o que tem, bens materiais, valores morais; encaminha para a degradação física e espiritual e pode levar até ao suicídio e à perda da dignidade pessoal; quando esse espírito age, ele se apropria da legalidade dada porque a pessoa abriu espaços em sua vida pessoal e, em desobediência também se descuidou de sua vida financeira, deixando o devorador entrar. Assim, tomando conta da vida emocional, fazendo com que a pessoa se afaste da comunhão com aqueles que mantém a sintonia com Deus e permitindo que ela se aproxime de quem está em sintonia com o mal, mesmo que aparentemente busque o bem (essa é uma sutileza do inimigo), e induzindo a pessoa a pensar que ela não tem mais chance, que não vale mais nada, que já chegou ao fim do poço, o inimigo leva à destruição física, emocional, financeira.
Sabendo disso, podemos escolher lutar ou aceitar a derrota, todavia, é preciso entender que essa batalha é travada no mundo espiritual. Por isso, nossa luta não é contra carne e sangue (pessoas), mas contra o diabo e seus anjos (Efésios 6.12). Não existe arma humana que possa vencê-lo. Não se vence este inimigo com armas físicas, ou mesmo com todo o conhecimento e sabedoria que possamos ter. Não podemos confiar em nossas capacidades para vencê-lo. Esse combate, antes de mais nada, requer preparação. O inimigo é ousado, sabe aproveitar as oportunidades. Por isso, devemos estar em prontidão, sóbrios e vigilantes, como nos ensina 1 Pedro 5:8.
domingo, 8 de agosto de 2010
Amizades

Amizades são uma parte importante da nossa vida. Desde a criação do primeiro casal, Deus mostrou a necessidade do companheirismo na vida humana. Em famílias, igrejas e comunidades criamos laços de amizade. Precisamos compartilhar a vida com outras pessoas.
Na Bíblia, Deus nos orienta sobre amizades. Ele fala do valor dos bons amigos e adverte-nos sobre os perigos dos companheiros errados. Ele oferece instrução e apresenta exemplos que nos ensinam. Estas orientações valem para os jovens que ainda estão escolhendo o seu rumo, e também ajudam os adultos no seu caminho pela vida.
Instruções sobre amizades http://www.estudosdabiblia.net/d109.htm
As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos têm muita influência em nossas vidas: "O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar" (Provérbios 12:26). Por este motivo, a escolha de companheiros é um assunto de grande importância: "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (Provérbios 13:20). No final de contas, nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade. Tiago frisou bem este fato quando perguntou: "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). O mesmo livro fala de um homem de grande fé que rejeitou os caminhos errados de outros homens e mostrou a sua lealdade ao Senhor. O resultado desta escolha de Abraão? "Foi chamado amigo de Deus" (Tiago 2:23). Devemos escolher bons amigos que nos ajudarão, especialmente em termos espirituais.
É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta. O próprio Jesus fez questão de ter contato com pecadores, oferecendo-lhes a palavra eterna da salvação (Lucas 15:1; Mateus 9:10-13). O perigo vem quando não confessamos a nossa fé no meio de uma geração perversa (Marcos 8:38). Ao invés de conduzir outros a Cristo, deixamos as más influências nos corromperem.
Algumas pessoas querem nos induzir a pecar contra Deus. "Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos, encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:10-16). Infelizmente, observamos a mesma tragédia espiritual na vida de muitas pessoas hoje. Quantos jovens são induzidos a usar drogas, ou até de se tornar traficantes, pela influência de "amigos"? Quantos se integram a gangues e acabam cometendo vários tipos de crime?
Algumas amizades precisam ser totalmente evitadas "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1). Quando outros querem nos conduzir ao erro, precisamos sair correndo: "Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade" (Provérbios 14:7-9).
Alguns dos amigos mais perigosos são aqueles que sempre concordam conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Eclesiastes 7:5). O amigo verdadeiro nos corrige, e a pessoa sábia procura ter amigos com coragem e convicção para a repreender quando for necessário. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. "O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios... O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia" (Provérbios 15:12,14). Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Provérbios 27:5-6).
Paulo mostrou aos coríntios que, mesmo entre pessoas religiosas, é necessário evitar influências negativas: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). No caso dos coríntios, alguns irmãos estavam espalhando doutrinas falsas, negando a ressurreição dos mortos. O fato de alguém participar de uma igreja ou se dizer cristão não é garantia de uma amizade saudável e edificante. Alguns aproveitam a amizade para induzir outros a aceitar doutrinas e religiões falsas. Moisés avisou sobre parentes e amigos que incentivam os servos de Deus a servir outros deuses e mandou que não concordassem, nem ouvissem, nem olhassem com piedade para aqueles falsos professores (Deuteronômio 13:6-8). Temos que julgar a árvore pelos frutos (Mateus 7:15-20), retendo o que é bom e nos abstendo de toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:21-22).
Uma vez que escolhemos bons amigos, devemos ser bons amigos! As Escrituras nos aconselham sobre as responsabilidades de companheiros fiéis. Amigos contam com a presença uns dos outros: "Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe" (Provérbios 27:10). "O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (Provérbios 15:30). Por outro lado, não devemos abusar da amizade, causando aborrecimentos: "Não sejas freqüente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça" (Provérbios 25:17). Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos (Provérbios 27:10). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas aqueles companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17:17). A amizade verdadeira traz benefícios mútuos: "Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" (Provérbios 27:17).
As orientações bíblicas são valiosas para nos guiar em fazer e manter boas amizades.
Exemplos de amizades boas e más
Deus nos ensina, também, por exemplos. Três gerações da mesma família servem como exemplos de amizades boas e más. Considere estes casos:
Davi e Jônatas. Talvez a mais conhecida amizade na história seja a de Davi com Jônatas, filho do rei Saul. O ciumento rei tentou matar o jovem Davi, escolhido por Deus como seu sucessor. Pelo mesmo motivo, Jônatas poderia ter olhado para Davi com inveja ou ódio. Se Deus não tivesse nomeado Davi, o próprio Jônatas seria rei depois da morte de Saul. Mas Jônatas não mostrou tais atitudes. Ele manteve uma amizade especial com Davi durante toda a sua vida. Quando Saul tentou matar Davi, foi Jônatas quem protegeu o seu amigo (1 Samuel 20). Davi lamentou amargamente a morte deste amigo excepcional (2 Samuel 1:17-27). Mesmo depois da morte de Jônatas, Davi mostrou bondade para com seu filho aleijado, Mefibosete (2 Samuel 9).
Amnon e Jonadabe. Amnon, um dos filhos de Davi, não escolheu seus amigos como o fez o seu pai. Ao invés de cultivar amizades boas e saudáveis, ele escolheu como companheiro seu primo Jonadabe (2 Samuel 13:3). Quando Amnon falou com este amigo sobre os seus desejos errados pela própria irmã, Jonadabe teve uma oportunidade excelente para corrigir e ajudar o seu primo. Infelizmente, ele fez ao contrário. Ele "ajudou" Amnon a descobrir uma maneira de estuprar a própria irmã! Além de levar Amnon a humilhar e odiar a moça inocente e a magoar profundamente o seu pai (2 Samuel 13:4-21), o conselho de Jonadabe levou, afinal, à morte do próprio Amnon (2 Samuel 13:22-36). Jonadabe até teve coragem de tentar confortar Davi depois da morte de Amnon! Que amigo!
Roboão e seus colegas. Roboão, neto de Davi, se tornou rei depois da morte de Salomão. No início do seu reinado, ele procurou conselho de várias pessoas antes de tomar uma decisão importantíssima. Ele valorizou a amizade com seus colegas acima da sabedoria dos homens mais velhos e experientes (1 Reis 12:7-11). A "ajuda" destes amigos contribuiu para a divisão do reino e diminuiu muito a influência de Roboão. Nossos amigos podem falar coisas que nos agradam, mas devemos dar ouvidos à sabedoria de pessoas mais sábias!
O que aprendemos?
De tudo que a Bíblia fala sobre amizades, devemos aproveitar algumas lições importantes. Entre elas:
1-Escolher cuidadosamente os nossos amigos, evitando amizades que nos levariam ao pecado.
2-Valorizar amigos que nos corrigem quando erramos.
3-Cortar amizades que prejudicam a nossa vida espiritual, especialmente quando os "amigos" incentivam o pecado e participação em religiões falsas.
4-Ser amigos fiéis e de confiança, especialmente nos momentos difíceis quando os amigos mais precisam de nós.
5-Sempre manter nossa relação com Deus acima de qualquer amizade humana, confessando a nossa fé no meio de uma geração perversa.
Quando se trata de amizade, devemos valorizar qualidade, e não quantidade: "O homem que tem muitos amigos sai perdendo, mas há amigo mais chegado do que um irmão" (Provérbios 18:24).
Por Denis Alan
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Na Bíblia nada acontece por acaso, tudo tem um propósito.

Isaque ficou cego, por que ele poderia atrapalhar ou retardar o projeto de Deus sobre a vida de Jacó. Pois Isaque amava a Esaú, mas Deus amava a Jacó - (Gênesis 25:28). A nossa alma, gosto, desejo, não pode ser maior daquilo o que Deus quer fazer, o plano de Deus, sempre será melhor, em todas as áreas (Isaías 55:8-9). Mesmo que eu tenha um plano para meus filhos, devo perguntar qual é o de Deus, pois, o Dele sempre será melhor.
QUAL ERA O PROJETO DE DEUS
Deus não nos chamou a sermos caçadores (síndrome de Caim, andaria errante, sem ramo, perambulando), mas, sim pastores, pessoas sossegadas, guardadores da casa e das pessoas Gênesis 25:27 e medite Gênesis 2:23-24;
Deus nos manda guardar o leito matrimonial, só o Pastor (Jacó) sabe guardar sua casa, o caçador (Esaú) sempre a abandona por causa de uma aventura;
O que o caçador faz: não dar valor ao direito de primogenitura, ou seja, era um aventureiro e não cumpria os seus deveres de um verdadeiro líder que Deus sempre quer, levava com pouco caso este direito, trocou este direito por uma refeição banal, um prato de lentilhas (refeição comum).
Algo nos parece familiar, em alguns momentos, trocamos os propósitos de nossas vidas, por uma fome de desejo, que pode ser controlado. Esaú não morreria se não comece aquele dia, muito menos nós se não fizermos algo do nosso desejo. Tudo tem que ser controlado e colocado diante de Deus, para uma boa orientação. (Gênesis 25:29-34).
Outra coisa que um caçador faz: não conversar com os pais sobre o namoro e casamento, o caçador se acha auto-suficiente e namora e casa com quem quer (Gênesis 26:34-35), mesmo que isto ofenda seus pais. O temor de Deus não está sobre um caçador. Pense nisso!
Mesmo Isaque sabendo quem era Esaú e quem era Jacó, ele prefere abençoar a Esaú, por que a sua alma estava apegada à dele - (Gênesis 27: 1-4). Deus não quer os prediletos mais sim os escolhidos, eleitos por Ele.
OBS: Alguém pode dizer só os primogênitos é que podiam ser abençoados primeiro; o que fez Jacó, com os filhos de José, o que fez Jessé e Samuel com Davi, etc. Pense! Deus abençoa quem Ele quer. (Romanos 9:7-14).
O problema de Isaque não era comer um guisado saboroso, mas sim abençoar o seu predileto, mesmo sabendo que ele não seria o líder. Lembra do que Deus falou. (Gênesis 25:23).
Muitas vezes nós erramos porque não queremos dar o braço a torcer, em relação a uma preferência nossa ou vontade. Mesmo Deus falando o que Ele quer, ou seja, nos revelando Sua vontade temos um coração não tão moldável. (Eclesiastes 10:2) Direita bênção, esquerda maldição. (Provérbios 4:23);
Uma alma ferida, sem perceber fugirá do propósito que Deus tem para a sua vida e da sua família, sempre colocará obstáculos a sua frente, terá medo de se envolver com o que Deus está mostrando, ela sabe que está certo, mas não consegue realizá-lo, por que está ferida (Isaías 30:26);
Esaú o predileto desonrou a pureza de sua vida, casando-se com duas cananéias e também com a filha de Ismael (Gênesis 28:6-9). Em uma ferida não se coloca remendos mas sim um conserto vivo, tudo deve se fazer novo como o bálsamo de Gileade (Jeremias 8:21-22) (Jeremias 51:8).
Já Jacó foi para Padã-IIarã e procurou agradar a Deus e os seus pais não se contaminar com alguma mulher cananéia (Gênesis 28:7).
Jacó casou com a sua amada Raquel. Raquel morreu e foi sepultada em Belém, ou seja, a ovelha foi plantada onde nasceria o supremo Pastor Jesus Cristo.
O que significa é que Rebeca = “aquela que une”, sabe unir o propósito de Deus para com o seu escolhido e este foi pastorear a sua “ovelha” Raquel.
Já Isaque “aquele que sorriu ao nascer” não entendeu a visão, porque a sua alma ficou ferida no passado com a morte de sua mãe (Gênesis 24:6). Lembra quem consolou a Isaque foi Rebeca “aquela que une”.
Hoje o Espírito Santo quer nos unir ao verdadeiro bálsamo de Gileade que é o Sangue de Jesus Cristo, nos batizar, fazendo-nos assim um novo ser, sem feridas e mágoas (Jeremias 17:14). Não deixe as mágoas e as feridas te cegarem, tenha uma boa visão agora, sarado por completo. Realizando assim o projeto de Deus em sua vida.
Extraído de: http://www.iececj.com.br/esboco/umcoracao.htm
terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pr. José Infante Jr.
Minha esposa preparou um peixe para o almoço. Ela soube unir a virtude de ser santista (Santos, terra do peixe) com a formosa culinária da “terrinha” e, sorte minha, que cozinheira (principalmente em “peixadas”) ficou!
Mas voltando ao almoço, o cheiro do peixe ficou por toda a casa. Tudo exalava peixe. Voltei, após o almoço ao gabinete na Igreja. Ao cair da tarde, chegando em casa, D. Ana me perguntou: Ainda há “cheiro de peixe?” Claro, respondi, o cheiro de peixe ainda está “fresquinho”. “Pois eu não sinto mais, acho que acostumei com ele no período da tarde”, disse-me preocupada, pois à noite teríamos visitas.
Esse fato corriqueiro, numa vida familiar, fez-me pensar sobre o perigo de nos acostumarmos com “cheiros” ou “balidos estranhos”. As “ovelhas de Agague” não incomodavam Saul. O monarca logo se adaptou ao “cheiro” e ao balido estranho do “outro curral”. O profeta Samuel, sensível às verdades do Senhor, denunciou a presença de “elementos estranhos” no arraial de Israel.
Há determinados “odores” que, a sorrelfa, chegaram e já se tornaram “normais” no arraial. A falta de reverência é um deles. Qual a parábola do camelo que manerosamente foi colocando o beduíno para fora da tenda, assim a reverência foi cedendo à irreverência em muitos cultos em nosso próprio arraial. Falta o “respeito pelas coisas sagradas” (real definição de reverência).
Nas Escrituras o assunto é vasto. Somos exortados a “servir a Deus com reverência e santo temor” (Hebreus 12.28). É o que estamos vendo com a chegada do chamado “novos tempos?” O “cheiro” da irreverência foi chegando, chegando e... infelizmente nos acostumamos com ele. O fato de escrever tais linhas não significa que estou isento de problemas na Igreja que pastoreio. Volta e meia é preciso bradar da “torre de vigia” para manter o devido respeito às cousas sagradas do Deus Santo. Lembrar que “o Senhor está no seu santo templo” (Habacuque 2.20) e é o alvo solene do culto que lhe prestamos.
Não acontecendo a devida vigilância vai ficando comum “falar ao celular” durante o culto. Durante a mensagem ou oração o silêncio é quebrado por “acordes chatos” dos celulares. Os aparelhos devem ser desligados no início do culto. Médicos, enfermeiras, ou qualquer situação que exija uma espera de chamada, o aparelho deve ficar no vibracall (quase todos possuem tal recurso). A variedade musical nos celulares é grande. Até hinos de clube de futebol servem de toque. Já ouvi um destes em pleno culto. Tentei consolar-me admitindo ser “obra de visitante”. Posteriormente falei à Igreja sobre o cuidado em manter a reverência e cuidar para não perder o olfato espiritual. Acostumar-se com coisas que, segundo o “mundão”, “não tem nada a ver” (ainda estou tentando convencer-me sobre o visitante e o “hino” daquele clube carioca) é ficar insensível ao “cheiro da irreverência”.
Ainda sobre os celulares, é bom os pais perguntarem aos filhos – principalmente os adolescentes – sobre o quê pregou o pastor! Eu coloquei um ponto de exclamação propositadamente; pois a “turma” (alguns), enquanto acontece o culto, usa o celular para os tais “joguinhos virtuais”. E se não houver brado, acostumam-se com o “cheiro”.
Mas não é só celulares que afetam a reverência. E a sede que dá na hora do culto? Se há hora em que a bexiga mais enche, o ventre mais incomoda e o corpo reclama por água, sem dúvida alguma é hora do culto. É claro que acontece necessidades de “última hora”, mas é bom uma palavra de preparo, lembrando o povo de beber água e acertar as necessidades possíveis antes do culto. Sempre lembrando o povo o valor da reverência que se deve ter na Casa de Deus, acontecendo a necessidade de alguém sair no meio da ordem da programação, é de lógica dedução que se deve a uma necessidade de extrema urgência. O que não pode acontecer é Satanás tirar proveito da simplicidade (ou simploriedade?) de alguns para tirar a reverência do culto. A santidade de Deus exige reverência por parte dos seus adoradores.
O assunto é muito vasto. Vai das vestes aos bilhetinhos e passa pelos “cochichos ao pé do ouvido”. Mesmo “cochichando” sobre a mensagem com outros, o crente que “cochicha” pode atrapalhar a compreensão do visitante sobre a mesma. Todo cuidado é pouco. E há, ainda, infelizmente os “risos amarelos”. Aqueles que, durante o culto, estão rindo, rindo e totalmente desapercebidos do que significa adoração em espírito e verdade.
Não, não podemos nunca nos acostumarmos com o “cheiro” da irreverência. Nadabe e Abiu morreram por falta de reverência. Deus feriu a Uzá por causa de irreverência (1Samuel 6.6-7). A irreverência pode matar um culto e, como conseqüência, obstacular a ação do Espírito Santo.
Urge muita vigilância de nossa parte. O bom cheiro que marca um culto é o “bom perfume de Cristo”. Este aroma permeia um culto solene e reverente. Afirma que a “irreverência dos tempos difíceis” (2Timóteo 3.2) está sob os pés de Jesus.
Extraído de http://www.escoladominical.net/forum/viewtopic.php?f=6&t=1094
sábado, 31 de julho de 2010
Fotoshop para a alma?

Um hino chileno que ouvi muito à época de minha conversão pode ser traduzido mais ou menos assim: “uma chaga podre era minha vida e atirado entre as imundícies me encontraste. E Tu estendendo tuas mãos me resgataste para sarar minhas feridas que com amor me curaste. Estou a médio caminho da jornada para chegar a Canaã, onde será minha morada. Perdoa, Senhor Jesus Cristo, sou desobediente, mas tens transformado minha vida e agora sou diferente”.
Depois de muito tempo, enquanto fazia uma caminhada, esse hino me veio à mente e comecei a cantarolá-lo. Mas, diferentemente do que fazia há mais de vinte anos prestei atenção à sua letra, interpretando-a em português, em vez do espanhol que eu repetia mecanicamente, sem me preocupar com sua mensagem.
Aí, então, percebi o sentido do que eu cantava em outra língua sem compreender: quando estamos em pecado (do hebraico avon que significa “errar o alvo e trapo de imundícia”), metaforicamente mergulhamos na sujeira. Entendi o porquê dessa figura, associando-a a uma das mais antigas definições das forças das trevas, pois satanás é Belzebu quer dizer pai das moscas. E é exatamente na imundícia que as moscas habitam. De onde elas vêm não se sabe, mas podemos verificar que quando deixamos uma carne apodrecer, quando passa a cheirar mal, milhares de moscas pairam sobre ela. É assim também que o pecado faz com a humanidade. Quando pecamos, belzebu detecta a imundícia e vem trazer suas mazelas e destruições sobre nossas vidas. Mas é incrível que nem sempre percebemos isso, pois nos acostumamos com o mau cheiro da mesma forma que nos acostumamos com um bom perfume. Aos poucos nem percebemos a lama em que estamos chafurdados. E o pecado passa a ser algo natural. Felizmente, Jesus nos estende a mão e nos cura a chaga podre, transformando o que era fétido em perfume suave, limpando nossas vestes e nos dando a oportunidade de nos sentar a Sua mesa. Aí compreendemos que somente quando Jesus transforma é que nos tornamos diferentes. De outro modo, o que aparece é pura maquiagem. Em tempos modernos podemos dizer “fotoshop”, que muda apenas a aparência, porque ainda não inventaram esse recurso para o caráter.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
SE FOR AMIGO DO MUNDO É INIMIGO DE DEUS

E você, meu amado irmão, é amigo ou inimigo de Deus? Certamente responderá: Qual o ser humano ousaria a se projetar como inimigo de Deus?
Vamos meditar na Palavra do Senhor e ao final do texto, você concluirá a sua concepção sobre o questionamento.
Na carta universal do Apóstolo Tiago 4.4, a palavra do Senhor lembra: Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que se fizer amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Palavra ratificada em I João 2.15-17, onde está escrito: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a desejo da carne, e cobiça dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
Para que possamos saber se somos amigo ou inimigo de Deus, precisamos primeiramente conhecer o que significa ser “amigo do mundo”.
No Evangelho de Mateus 6.24, disse Jesus: Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
A Palavra revela que há dois senhores, referindo primeiramente ao Poderoso Deus e Pai que tudo criou, e ao deus mamon. Esse deus induz os seus amigos e seguidores a praticarem as obras da carne (prazer pelas coisas mundanas), as quais são: Avareza, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, vícios, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais, não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam (Gálatas 5.19-21).
Mas os amigos de Deus compartilham do Fruto do Espírito, que é constituído pelo amor, fé, esperança, caridade, paz, alegria, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. E os que são de Cristo vivem o fruto do Espírito porque crucificaram a carne com as suas paixões e promiscuidades (Gálatas 5.22-24).
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser (Romanos 8.7). Mas se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito (Gálatas 5:25), porque sabemos que somos de Deus, mas o mundo está no maligno (I João 5.19).
E na primeira carta universal de João 4.4-6, a Palavra afiança que maior é o que está em nós, do que o que está no mundo; porque do mundo são; por isso, falam do mundo, e o mundo os ouve. Mas nós somos de Deus; e aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro.
Porque o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (II Coríntios 4:4).
Com a queda do homem no Éden, ele entregou a satanás o Paraíso que Deus havia lhe ofertado, e por essa insubordinação foi lhe decretada a morte espiritual como também a morte carnal, e de dominador passou a condição de servo do inimigo.
Desde então, o pecado passou a fazer parte da natureza humana, mas Deus na sua infinita misericórdia, não abandou aquele que estava morto na maldição do pecado, pela sua própria desobediência. Antes não poupou nem o seu próprio Filho, oferecendo-O em sacrifício, para resgatar o homem do pecado e da morte e reconciliá-lo consigo mesmo, ainda que para isso houvesse derramamento de sangue.
Hebreus 9. 11, 12, diz: E, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito Tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
E no Evangelho de João 15.13-18, Jesus revela o seu amor por aquele que resgatou com o seu próprio sangue, dizendo: Ninguém tem maior amor do que este: De dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. E Já não vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
Meu amado irmão, você já tomou consciência do que é ser amigo de Jesus Cristo? Mas para que esse laço de amizade seja consolidado, o Senhor estabelece princípios, dizendo: Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Exatamente como Deus entregou um Paraíso ao homem sem que esse fizesse qualquer esforço ou praticasse alguma obra que justificasse merecimento, assim também, Jesus fez todo sacrifício para resgatar e conciliar o homem com o Pai. E pela aspersão do seu sangue, Ele bate em sua porta para se tornar seu amigo, e se você ouvir a sua voz e abrir a porta, irá cear com Ele.
E para tê-lo junto de si, o Senhor pede uma única coisa: Obediência aos seus mandamentos, e que você renuncie as coisas mundo, tome a sua cruz e siga-O, porque o mundo não tem nada para lhe oferecer.
Até mesmo o que lhe parece agradável a carne, são miragens, e ao fim, tudo se transforma em tribulação, tristeza e dor, porque a obra da carne não tem consistência, são apenas fantasias e alucinações. Mas obra do Espírito é viva e eficaz, e traz a certeza que Jesus veio para lhe dar vida e vida em abundância.
Por isso a palavra recomenda: Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2).
E jamais se apresente como um simples apreciador ou ouvinte esquecido, inimigo do Senhor, pois, em Mateus 12.20, Ele afirmou: Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.
Meu irmão, considere a grandeza da Palavra do Senhor. Você está ao lado de Cristo ou contra Ele? E se você não está ajuntando com Jesus, certamente está embaraçando o fundamento que Ele edificou, por isso Ele o considera inimigo.
Por essa razão, no início do nosso texto lhe perguntamos se você é amigo ou inimigo de Deus, porque somente os que viveram a experiência de um novo nascimento pela purificação do Evangelho de Cristo, poderão recebê-Lo com verdadeiro amigo.
E para alcançarmos a verdadeira conversão, a Palavra recomenda: Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos (Tiago 1.22), ratificado em Apocalipse 3.22 onde está escrito: Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
Portando amado, não seja apenas ouvinte ou somente apreciador da palavra de Deus, nem tão pouco um crente morno e sem compromisso com o Evangelho de Cisto, mas seja cumpridor dos mandamentos do Senhor Jesus. Porque os simples ouvintes do Evangelho não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados (Romanos 2.13). E Jesus assegurou que nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade do Pai, que está nos Céus (Mateus 7.21).
Aprecie a Palavra na carta aos Efésios 2.1-14, assim descreve: Noutro tempo, estando vós mortos em ofensas e pecados, Jesus vos vivificou, quando andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência.
Entre os quais nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira.
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo, porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Naquele tempo, estáveis sem Cristo, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto, porque Ele é a nossa paz.
Jesus é a nossa paz, por isso amados, tem que haver distinção entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve (Malaquias 3.17 e 18), e na carta aos Efésios 5.14 vem o alerta do Senhor pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
E a primeira carta de João 2.15-17, exorta dizendo: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, há vontade da carne, há desejo dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Deus seja eternamente louvado e o seu amado Filho, glorificado.
Extraído de:
Missão
Encorajar a prática da oração intercessória na vida espiritual de cada membro da Igreja Cristã Manancial de Vida.