sábado, 19 de junho de 2010

A educação, a Bíblia e nossas finanças




"Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo - a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens - não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" (1Jo 2:15-17).



Entendemos que o termo educação deve alcançar não só a educação escolar, formal, mas também a educação para a vida. Tudo isso concorre para uma vida secular em abundância e nos encaminha para o Reino, pois educar é conduzir, diz a etimologia. Por isso o exemplo dos grandes homens, tanto em sua maneira de viver quanto na sua forma de conduzir suas finanças servem para nos mostrar quais são os propósitos de Deus na condução de Seus filhos.
Salomão, conhecido por sua sabedoria e riqueza, após avaliar todas as coisas desta vida, percebeu que a busca por dinheiro, bens, prazeres, poder ou qualquer outra coisa deste mundo, por si só, não faz nenhum sentido, é como correr atrás do vento. Depois de relatar todas as suas percepções a respeito desta vida, no livro de Eclesiastes, ele escreve: "De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau". (Eclesiastes 12:13-14).
Isso significa que, nesta vida, devemos ter uma escala de valores consoante à vontade de Deus ensinada por Paulo em Romanos 12:2 “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus". Em outras palavras, o apóstolo está nos dizendo que nossas finanças devem servir para nos abençoar, abençoar a igreja e promover a divulgação do Reino de Deus e jamais para nos escravizar e nos afastar do Senhor. Diariamente estamos envolvidos em conflitos de valores. Porque o mundo oferece outra escala de valores, que não se coaduna com a vontade do Criador. Nela a prioridade é dinheiro em vez de Deus; poder em lugar de paz; sucesso profissional em vez de sabedoria; popularidade e fama em lugar de busca da salvação; prazeres mundanos em vez do Reino de Deus.
Uma educação que privilegia o mergulho no consumismo e no estímulo à busca pelo poder e fortuna, não se preocupa com os meios, desde que atendam aos fins. Quando optamos pelos valores mundanos e carnais em detrimento dos valores eternos e espirituais, corremos o risco de nos corromper e nos esquecer de que Deus nos deu um nome, que deve ser limpo em todos os sentidos: moral e espiritualmente, porque ele estará registrado no Livro da Vida e isso dinheiro algum, ou qualquer tipo de influência pessoal pode comprar. Jesus já pagou o preço na cruz. Por isso a educação fundamentada em bases cristãs se reporta às palavras de Paulo aos Colossensses 2:8: "Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo"
Pense nisso!


Por Profa. Aya Ribeiro

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