terça-feira, 6 de julho de 2010

Nós pontuamos as nossas vidas




Inicio o tema desta semana com um singelo - porém marcante - conto de autor desconhecido:


“Um homem rico estava muito doente. Pediu papel e pena e escreveu assim: ‘Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres’. Esqueceu de fazer a pontuação da frase e morreu deixando com ela uma grande pergunta sem resposta: A quem ele deixava a sua fortuna? Eram quatro concorrentes: O sobrinho, a irmã, o alfaiate e os pobres. O sobrinho fez uma cópia e colocou a seguinte pontuação: ‘Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres’. A irmã chegou em seguida. A pontuação dela foi assim: ‘Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres’. O alfaiate pediu a cópia do original e pontuou segundo os seus interesses: ‘Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres’. Então, chegaram os pobres da cidade. Um deles, muito esperto, fez esta interpretação: ‘Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.”


Apesar de não concordar com a desonestidade dos personagens dessa história, gosto de usá-la como exemplo, porque todos nós recebemos de Deus a oportunidade da vida, mas a forma como ela será vivida, só nós podemos definir, só nós podemos colocar os pontos certos nos locais adequados. Embora seja muito cômodo colocar a responsabilidade de nossas escolhas nas mãos dos outros, isso é apenas uma perda de tempo, porque, mais dia, menos dia, Jesus nos há de perguntar o que temos feito das lições aprendidas na Bíblia. Sofreremos as conseqüências de nossas atitudes. Não adianta orar, pedir a proteção divina, se não tirarmos o mundo de dentro de nós (parafraseando o Bispo Roberto). Devemos pontuar nossa vida com as vírgulas da temperança, da justiça, da verdade, do amor. Afinal somos responsáveis por todos os caminhos que tomamos na vida.
Podemos escolher perdoar, não cair em tentações do sexo e da vida material em detrimento da vida com Jesus. E se cairmos, aprendermos a levantar, ter a humildade de pedir ajuda e nos tornarmos novamente criaturas dignas. Atitudes cristãs de quem conhece a palavra e vive a vontade do Pai. Aprendamos as lições que ficam dos tropeços e sigamos a vida, com saúde e prosperidade.
Por isso, não deixemos que o diabo pontue a nossa vida. É a nossa vida, são as nossas emoções! E, mais uma vez, lembremos-: “Não importa o que fizeram conosco, o que realmente importa é o que fizemos com o que fizeram conosco!”
“Mas tu, ó SENHOR, me proteges como um escudo. Tu me dás a vitória e renova a minha coragem.” (Salmo 3.3)"

Por Rosa Maria Olimpio

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