sábado, 17 de abril de 2010

Antes só que mal acompanhado


Essa expressão faz parte do acervo popular e traz em seu bojo uma grande lição, quando estabelecemos uma analogia não só com nossos relacionamentos pessoais, mas também com as escolhas educativas. Os lugares e as pessoas que escolhemos para conviver compõem nosso repertório de aprendizado e determinam nossa forma de ver e de conceber o mundo. Não podemos separar os aspectos cognitivos dos afetivos. Nossas afinidades determinam nossas escolhas e com elas a forma como aprendemos e como apreendemos o mundo. Isso equivale dizer que as nossas companhias também definem a nossa educação, tanto no sentido lato, como estrito. Se me cerco de pessoas com tendências culturais diferentes daquelas que temos como ideal, é natural que aos poucos vou inserindo sua forma de sentir e de perceber essa cultura e passo a aceitar e a incorporar esses valores. Se me cerco de pessoas que, em vez de coisas fúteis e vulgares, se permitem ampliar seu universo cultural e intelectual com livros de boa qualidade, certamente serei motivado a conhecer e a entrar nesse ambiente.
Nesse sentido, a escolha do ambiente que nossos filhos freqüentam e de suas companhias é importante para a sua educação. Não estamos falando de classe social, ou de nível acadêmico, mas de pessoas que têm o que partilhar e acrescentar. E isso não depende de dinheiro, posição social ou titulação. Depende, sobretudo, da maneira de enxergar e de priorizar a educação, a moral e os princípios. Pessoas inteligentes falam sobre idéias; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas medíocres falam sobre pessoas. Eis porque devemos escolher nossas companhias e cuidar para que nossos jovens estejam cercados de pessoas que estimulem seu crescimento moral e intelectual, sem a frivolidade e a vulgaridade já tão banalizada pela mídia.

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Encorajar a prática da oração intercessória na vida espiritual de cada membro da Igreja Cristã Manancial de Vida.